Alunos de Conceição da Barra
vencem concurso de redação
“Tempos de Escola” - 2011
Michela Karla (Diretora da EMEF Aluizio F. Smiderle), Bianca S. Soares (vencedora - 4º ano) Ângela Maria R. Frinhani (Professora orientadora)e Adelia Marchiori (Secretária Municipal de Educação) |
CONHEÇA ABAIXO AS REDAÇÕES:
Tempos de Escola
Autora: Bianca de Souza Soares
Olá! Sou Bianca, a mini-repórter, e estou entrevistando uma pedagoga da minha escola, ela tem 42 anos e trabalha na escola Aluízio Feu Smiderle. Ela entrou com 7 anos e disse que saiu da escola há 3 anos. A escola em que ela estudava quando foi alfabetizada era boa e se localizava na zona urbana, o prédio era de lata e grande, a merenda era preparada e servida em outro local. Ela não utilizava meio de transporte, ia caminhando, pois a escola era próxima à sua casa. Seus professores eram muito carinhosos, gostavam de cantar e contar histórias. Tudo era muito bom, só que às vezes outros alunos batiam nela, pois ela ficava quieta nos cantos. Estudou com a professora Gelza, que era uma senhora de cor negra, muito gentil, delicada e dedicada, pois sempre se preocupava em agradar seus alunos quando eles se saíam bem nos deveres. Ela marcou sua vida com aqueles gestos tão simples, tais como: cada dia um aluno levava a caixa de giz e o apagador para casa, essa dinâmica servia para o aluno não faltar, pois todos os dias ela precisava do material, e ela ficava muito feliz quando era sua vez. E assim foi crescendo sua vontade de ser educadora e ela também ouvia seu pai, o qual era pai de 7 filhos, dizer “minha filha vai ser normalista”. Hoje sente que realizou seu desejo e o querer de seu pai, que hoje tem 71 anos e fica muito feliz por saber a função especial de sua filha.
A professora falou que tudo ficou registrado de forma especial em sua vida, aquela cidade, a escola que era de 1º grau e depois passou a ser de 2º grau, a sua família simples, os seus professores exemplares, como a dona Gelza, que naquele tempo tinha casa tão humilde, mas a sua simplicidade a tornava amável e acolhedora a ponto de levar alunos à sua casa. As matérias que a professora entrevistada mais gostava eram comunicação & expressão e artes. Os pais incentivavam-na a estudar, mas eles nem ler sabiam, e quando ela aprendeu ler, sua mãe colocou-a para ler a bíblia para a mãe ouvir e, assim, ela foi tomando o gosto pela leitura e, quando viu, já lia tudo que achava de escrita na rua. Naquele tempo tudo parecia ter mais importância, as datas comemorativas, os desfiles e até mesmo a convivência de aluno e professor. Realmente foram bons tempos.”
Projeto Horta
Autor: Alenildo Vitor da Conceição
O nome da minha entrevistada é Leila Vasconcelos, ela tem 36 anos e é diretora da E.M.E.F. “Astrogildo Carneiro Setúbal”. Ela procura se envolver em todos os projetos da escola, mas o projeto da horta é o que ela mais gosta. O projeto da horta foi organizado pela professora Darciléia e foi crescendo, crescendo, e tivemos a colaboração dos alunos, dos professores e do auxiliar Jorge. O projeto procura incentivar a cultura da alimentação saudável e também mostrar aos alunos que, no fundo do quintal da sua casa, eles podem montar uma pequena horta produtiva.
O resultado foi muito bom porque muitas pessoas importantes começaram a visitar a horta e ficaram encantadas com os resultados de nosso trabalho, os alunos começaram a se reunir para trabalhar na horta e ficaram muito interessados. Já houve muita intriga, pois, quando se propõem idéias que precisam ser mudadas, às vezes isto provoca insegurança, medo, e quando um projeto não é aceito, ele é guardado ou morre engavetado e esquecido.
Antes, quando a gente vinha trabalhar na horta, nós trazíamos um chinelo na bolsa para ser colocado para mexer na horta. E quando o projeto foi lançado aos aluno,s eles incentivavam o professor para levá-los até a horta para cuidar, limpar, molhar, plantar, etc..
Hoje a horta é fundamental para todos os alunos e ela é tratada com todo amor e carinho. Os alimentos que são plantados na horta servem de tempero para dar sabor à merenda que comemos, na hora do recreio, e para vender. Para acabar, hoje a horta é cuidada pelo Jorge e, graças a ele, essa horta vai adiante.”
Educação: sua acessibilidade em diferentes classes sociais
Autora: Alice Michelly dos Santos Azevedo
A educação deve ser o foco central do homem, é a partir dela que o individuo vai se desenvolvendo e se tornando um cidadão socialmente reconhecido e aceito dentro de um determinado grupo, mas infelizmente ainda há pessoas que não têm acesso à educação. Um dos motivos está ligado às diferenças sociais.
Em uma conversa que tive com duas pessoas de diferentes classes sociais, pude observar pontos diferentes que merecem atenção. Ao conversar com o senhor Florentino Ebert, percebi que mesmo sendo ele uma pessoa com opinião positiva em relação à educação, com forte desejo e interesse pessoal de se tornar mais instruído, não teve essa oportunidade devido às dificuldades para se obter uma educação de qualidade. O acesso à escolaridade era difícil, pois ele morava na zona rural, tendo que caminhar longas distâncias, num percurso dificultoso, por não haver condução escolar e nem escolas mais próximas. Ainda assim, o senhor Florentino não desistiu do seu objetivo de se alfabetizar, dedicando-se à leitura diária como forma de aprimorar seus conhecimentos.
Já na conversa com a senhora Renata Colombi, que vem de uma família de classe social financeiramente abastada, ela disse que teve pleno acesso à educação, tendo a oportunidade de cursar uma faculdade que lhe proporcionou os conhecimentos necessários para a profissão que exerce.
Percebi nos dois relatos vividos que, mesmo em situações sociais tão diferentes, existem algumas similaridades, uma delas é o reconhecimento da importância de uma boa educação para se obter um futuro melhor; há também a mesma opinião com relação à necessidade de mais investimentos em políticas sociais voltadas para a educação, com o objetivo de torná-la acessível e igualitária a todos as pessoas, independentemente de sua classe social.
Acredito que independente de classe social a educação de qualidade deveria ser acessível de forma plena a todos os indivíduos, apesar de hoje o acesso à escolaridade ser mais fácil em comparação com anos anteriores, pois contamos com redes públicas de ensino que fornecem transporte escolar a pessoas de quase todas as localidades do país. Ainda assim, o acesso à educação não é realmente para todos, pois as diferenças de classe infelizmente ainda determinam quem terá uma educação de boa qualidade, indo além da obtenção de um ensino fundamental.
As pessoas de classe mais favorecida conseguem facilmente atingir seus objetivos educacionais. Já os de classe menos favorecida, geralmente necessitam de muito esforço, tendo muitas vezes que primeiro trabalhar por anos para que possam custear um ensino superior e só então obter as vantagens de uma boa educação.
Portanto, creio seriamente que programas que facilitam o acesso ao ensino superior são fundamentais para o futuro dos jovens.
APRESENTAÇÕES DAS ESCOLAS NA CERIMÔNIA
EMEF ANGELO LUIZ S. SMIDERLE |
EMEF ÂNGELO LUIZ S. SMIDERLE |
EMEF ASTROGILDO CARNEIRO SETÚBAL
EMEF ASTROGILDO CARNEIRO SETÚBAL
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EMEF MELEIRAS |
EMEF MELEIRAS
EMEF BENÔNIO FALCÃO - ITAÚNAS |
EMEF BENÔNIO FALCÃO |
EMEF MARIA CARELLI LOMONTE (COBRAICE) |
EMEF MARIA CARELLI LOMONTE |
A COMUNIDADE ESCOLAR PARTICIPOU MACIÇAMENTE |
A EQUIPE PEDAGÓGICA DA SEME COMPARECEU AO EVENTO |
EMEF GENTIL LOPES DA CUNHA (SAYONARA) EMEF GENTIL LOPES DA CUNHA |
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